domingo, 11 de dezembro de 2011

Templários

Não sei, não sei o que é caminho,
Só sei que tudo está perdido.
Mesmo que a água fosse para beber.
Meu passado seria apenas meu.

E o som dos pássaros está mais alto.
Como o vento trouxe tudo que era desejado?
Sigo em cima do meu cavalo alado
Vendo em segundos o que eu via num naufrágio.

O que outrora era margem, hoje virou lago.
Meu sentimento é imensamente calmo, retilíneo, imenso, e desenhado.
Quanto foi que você deu pra te olharem assim?
Quando mesmo que você me olhou pela última vez?

Não sei, não sei o que é caminho
Só sei que tudo está perdido.
Mesmo que cada ar fosse meu último respirar.
Meu presente seria apenas teu.


Bruna Caznok

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