segunda-feira, 18 de março de 2013

Não volte

      Deveria ser algo simples. Você chega, senta-se para desenhar no gramado da praça. Chega alguém, nem fala contigo, está lá. Você vai atrás dele. Ele é escritor. Tem cabelos lindos. Talento. Os olhos tempestuosos. Olhos. Testa. Tatuagens. Jogados no carro. Bebendo um suco. Abrindo a lata. Cortando a perna. Dando beijinho. Amarrando um laço no cabelo. Mendigo em cima de um cavalo branco. Caindo no colo. Tropeçando. Menos sozinho. Jogando-se no chão. Acabando. Ponto. Final?

terça-feira, 12 de março de 2013

Eu sabia que seria desse modo, mas, mesmo assim, eu disse: "-Oi."

segunda-feira, 4 de março de 2013

Sabe...

eu preciso crescer(já que sou criança, nem dirigir posso), e você também(sério). Por que não juntos? Eu não te aguentaria nem um segundo...

Suquinho de maçã



Eu te odeio tanto. Não gosto da sua barba. Seu cabelo é horrível. Suas unhas, cruzes. Luzes! Lembra-se? Que flagra, que flagra, que flagra. Eu olhando para parede, e sorria. Desviando o olhar. Você não se recorda delas. Elas te imaginaram na praia, só eu e você. E elas stalkeando, sempre. Acabou no outro dia. Eu fui embora antes, e tinha aula no outro dia, pela manhã. Beijos!


Não posso ser tão clara. Mas vem, vem você. Nem me importo, pode trazer o seu pequeno, Grande.

Nada meu

O teclado. Sua foto de neném. Seus óculos. Suas partituras. Se nada der certo, eu vou para o Maine. 

Lanternas e carros

Seguindo cada anúncio programado,
foram-se quatro dias.
Quem sabe amado?
Nem me trouxe alegrias...
Estou mentindo,
mas se eu visse o seu rosto,
nem uma palavra estaria emitindo.
Não tem rima, agora saia, saia, saia...
Nem posso procurar em outras saias,
já que nem é isso que preciso.
É a gravidade.
Seus brincos, o all star.
Quero cortar o seus cabelos.
Quero fazer a sua barba.
Quero correr na chuva com você.
Eu quero fazer travesseiro de você. 

É de lei[te]



     Coçando a minha mão no canto da tela do computador eu me lembrei de você. Olhando para minhas mãos, teve o mesmo efeito. Vendo a minha franja crescida eu me recordo de antes. Eu não mudei. Talvez um pouquinho. Bebi aquele restinho de conhaque que fazia você se sentir menos pozinho, sozinho. Eu nunca te entendi. Acho que sempre te busquei. Lembro-me do: “O que é que eu vou fazer? Meu deus! Ele está aqui e ele fala comigo(será que coloco as minhas botas e o cardigan vermelho?).” Se eu quiser, posso conversar com você. Eu não quero.