Sonho, pra quê?
Há quem diga:
"um sonho de cada vez."
Gigantescamente eu canto alegremente:
Ontem.
sábado, 27 de abril de 2013
sexta-feira, 26 de abril de 2013
Feira da fruta
Casando com o acaso. Me cobrindo de vento. Mordendo a língua, e saindo apenas sonhos ditos ao mar. É difícil, mas eu fiquei esperando sei lá porquê. Você também, né? Sempre fui pilha. Agora sou uns livros jogados no chão, por ti. Por favor, não esqueça eles.
Pro nada
Eu te achava um chato, muito. E hoje, presente e talvez futuro, a chata sou eu. Estou sentada, rindo pro nada. Agora e sempre. Os vidros são coloridos. Os olhos são algo que eu estou nem aí. Meu número.
Do tipo “Tudo bem?”
Tocou, bateu, na minha campainha, não sai da minha cabeça, é aquilo que ficou mesmo(mesmo eu querendo que saia dali).
Dia
desses falei em um café, e nem foi para mim mesma, sobre meus textos, como se
eu fosse uma grande escritora, me
fazendo, igual o senhor LSD. Porém, todas as vezes que eu disse, fiquei me
imaginando o querido Salvador Desesperado*, dando autógrafos às pessoas que nem
sabem quem realmente é você, só fazem isso para chutar sua barriga e quebrar
seu nariz.
Mas,
tudo bem, sobre o que era o textículo
mesmo, hein, Ruiva? Ah, dentro do meu quarto eu imaginava meu ex-colégio, é
triste pensar em ser “ex”, entretanto, é, né? Inclusive, ando mastigando bem devagar os
alimentos, para assim aproveitá-los mais. Lá, na escola, eu nunca fui inteira –
mesmo parecendo ser -, era pobre* na verdade. Se eu tivesse um capacitor de
fluxo, nem usaria. Eu com 12~13 anos era a mocinha mais linda do Universo.
De
vez em nunca dá uma vontade imensa de ser professora, o problema é que eu não
sou mais criança(do pior jeito), pelo simples ato e fato de cheirar a arte, até
em Marte... Há pessoas que não conseguem se desligar da seus respectivos
colégios, porque lá é tudo e assim se tornam profissionais que lecionam, para
assim ficarem por ali, vivendo bem, estar entrando e saindo sempre daquele
ambiente mágica(“explode uma garrafa térmica” Boom!).
Eu não, prefiro ser isto, nada e
tudo, pegadas feitas lá no futuro, mas vistas no passado, ter perguntas
respondidas depois de anos. Digo: “Sim, sinhô”. Eu nem sou eu mais, há muito tempo. Ouço ainda cânticos cantados por contos de
ruas iluminadas por extintores pintores e cantores.
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*Johnny Marinville, personagem da obra Desespero, de Stephen King.
*”Meu coração é tão tosco e tão pobre, não sabe ainda os caminhos do mundo...” Ouvir no Recreio é tão bom.
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*Johnny Marinville, personagem da obra Desespero, de Stephen King.
*”Meu coração é tão tosco e tão pobre, não sabe ainda os caminhos do mundo...” Ouvir no Recreio é tão bom.
quinta-feira, 11 de abril de 2013
Navio, Navios, Navis, Navi
Projeto futuro. Furo. Pássaro andou, correu, ficou azul. Voltou. Veio com gipinha. See ya. Minhas mãos já não cabem nas antigas luvas, minhas unhas cresceram. As paredes do meu quarto viram o quanto eu cresci. O teto tem estrelas. Cadê o berço, a bruxa? Ficaram lá, no colégio.