sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Ritos de evocação 2






Na decomposição de cada passo que dou
Entristece-me a dor que eu sinto de cada lágrima,
Lágrima de um só olho que você observou.
Estou amarrada, estou enrolada nessas lástimas.

Já não sou mais livre como era,
Anteriormente e interiormente vivia uma extrema instigação,
Hoje vivo a espera,
Que soa no meu corpo clamando com aflição.

Cavalos, cavalos marinhos,
Não são mais azuis, nem vão ter meu carinho.
Não, não sou capaz.

Na face da minha verdadeira loucura,
Minh’alma exibe-se na relaxante arma salva.
Sim, agora eu não tenho amor e nunca mais. 


Alice Manuela de Siqueira Ramos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário