quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Pois é

É complicado, pra mim, escrever quando eu estou bem. Mas, vou exercitar mais isso... (Te amo.)

sábado, 28 de junho de 2014

Quase sete horas...


      Dor de cabeça compulsiva, obsessiva, possessiva... Pois é, ela se parece parecida comigo, em pensar que quase nunca tinha isso. É algo novo e tão repetitivo. Fica batendo, batendo, batendo dentro da minha cabeça. É como se fossem badaladas de um relógio em um ambiente vazio, só comigo, podendo mostrar o quanto eu sinto falta de risadas.
      Tudo fica tão embaçado, mesmo eu usando meus óculos. Fica tudo meio iluminado nos meus olhos com as lágrimas escorrendo. É tão bom ver todo mundo dormindo(pelo menos aqui de casa), me sinto mais livre pra poder escutar música, pra poder falar sozinha, para conseguir chorar no meio da cozinha e poder olhar o nada.
      Era tão bom quando eu não tinha dor de cabeça. Quando eu tinha apenas dores nos olhos. E eu fingia que a água que escorria no banho era só o chuveiro a depositando em meu rosto. 
      E lá fora chove. Hoje é sexta, ainda. Vou tentar entender porque eu não fico tranquila. 

sábado, 14 de junho de 2014

Smog

Hoje eu tô tão cansada, parece, sem vontade de fazer qualquer coisa. Mas, estou sentindo tanta sua falta que vou fazer o que faço quando tenho isso, às vezes:  faço uma história, onde você tá sempre aqui, em mim, e eu sei que ela é real. Você sou eu, por isso, vou me amar. E você sendo eu é tão bom, porque você, ah, você é a coisa mais linda do mundo, a mais importante, então, eu também sou. Você é algo que quero abraçar por tempo indeterminado, e quero que seja como vidro(o qual se decompõe em - mais ou menos - 4000 anos), ou mais resistente. Você é meu diamante(minecraft). Logo, eu sou diamante. Você não sabe, ou talvez tenha um pouco de noção, do quanto você faz eu me amar.

domingo, 30 de março de 2014

Eu nunca fui de gostar de casamento. Nunca. Nunca fui de gostar de ninguém, na verdade(eu gostava de todo mundo que gostava de mim, porque nunca tive muitos amigos, então, qualquer coisa já tava bom). Eu queria uma casa minha(só minha), alguém que eu esperava, e casar só se eu quisesse, e ter filhos também(só se eu quisesse), além de ter cachorros(dois cachorros, e gigantes, quanto maiores melhores. Por causa do agito, eles correndo pelo corredor - redundância - etc). Não gosto de gatos. Veja só, "minha" casa está infestada de gatos... Nunca sonhei com uma aliança de casamento, vestido branco, mas já sonhei com o meu nome escrito na praia, mesmo que as ondas uma hora apagassem. O amor não será apagado, não importa o tempo. O anel pode estar no dedo, ou não, porque sou esquecida, eu posso tirá-lo(não por querer não tê-lo, mas por medo de perdê-lo). O nome na areia sempre vai estar lá. Assim como nomes em folhas, ou escritos em árvores(se fizer bem profundo o corte na árvore, pode permanecer lá e aqui o amor). Assim como cartas, ridículas, escritas a mão, cartas de amor. Aquelas que são bem bregas e nada breves. Que ficam o tempo todo falando da mesma coisa, ou querendo despistar o que está na cara, e eu nunca recebi. Ou aquelas colagens de murais, com fotos e juras(nem sempre cumpridas, mas bem compridas). Ou aquele sentimento tão grande que pode caber em diferentes coisas, mesmo aquelas não tão caras e simples, que transbordam do coração.

sábado, 29 de março de 2014

O que vai me fazer voltar a viver?



É tão engraçado o jeito como todas as pessoas são iguais(ou bem parecidas). Acontece algo e já tão, tipo: “Ai, eu quero morrer.” (Eu estou/sou assim.) Sinto-me como Macabéa - mas sou mais bonita que ela – quando a atropelaram(só que tirando a parte em que o cara ficou apaixonado por ela. Tá ficando engraçado isso e, não era para ser. Inclusive eu estou digitando e pintando as unhas, e não estou preocupada em sujar o teclado do notebook) e ela viu uma libertação! Sim, cheguei ao ponto que eu queria, é assim que estou me sentindo. Sabe, “eu gosto tanto de parafuso e prego, e o senhor?” Na verdade, não gosto, não. Mas, eu utilizo. E é tão ruim saber que mesmo eu não gostando nem um pouco do prego e do parafuso, eu vou ter que viver com eles. Tipo, não viver, nem ver, sentir e sofrer. Chego lá, e sem querer me espeto pendurando uma moldura. Igual fiz agora pouco com alicate de unhas, e quase tirei meu dedo fora. E eu só não vou ver mais um quadro pendurado com um prego(parafuso acho que não é usado para isso) quando eu não puder mais usar minha máquina de escrever(eu tenho uma). Ou quando eu não puder ver um dia azul, enquanto o outro lado está com chuva. Ou quando eu não conseguir mais escutar um barulhinho que descobri ontem que estimula a memória. E também não pensar na Lynn(e no idiota do Sagan). “O que é bom a vida dá, pra depois poder roubar e morrer de rir ao ver que você não tem mais.”

domingo, 5 de janeiro de 2014



Eu vou ficar escrevendo até me cansar. Então, eu gosto muito do seu sorriso e da maneira como você fala “queres” ou “quiseres”. Mas, mais do que isso, muito mais, eu gosto da maneira como eu fico ouvindo Meu Sol. Como eu fico mais retardada do que o normal. Tipo, podem falar do que quiserem comigo, eu não vou nem escutar, porque eu estou pensando em você. Nada me atinge de um modo que me faça mal. Porque virou rotina, virou “meu ofício viver bem”.
Mas, eu não sei o que vai acontecer amanhã. Eu tenho um medo miserável do futuro(e de muitas outras coisas), e eu sei que o sol nascerá de qualquer jeito. Eu amo o sol. Você é meu sol. E eu virei tão melosa. Tão estranha. Eu realmente não sei do que eu gosto, das coisas(você sabe disso). Mas eu tenho certeza que você é um Amor. Desde sempre tenho esse sentimento. Da primeira vez que a gente ficou “meu amor, lalala... Você é um Amor. Sabe amor? Você é isso!”, e eu já tinha ficado toda esquisitona. “Será que vai dar certo? Eu nunca vou falar dos meus sentimentos, pois sempre que me declaro eu caio num buraco e é difícil de sair de lá. Porque eu me apego a ilusões que crio, a coisas que nunca existiram, e nem nunca vão acontecer. Tudo é muito complicado!” Com você as coisas não são complicadas, isso que me deixa amedrontada. Eu não tenho porra nenhuma de ilusão, porque eu amo você e tenho certeza disso. E eu tenho muito medo de tudo sair do “controle“ e voltar a ser apenas um sonho bom, mas que eu vou acordar. 
                                                                                                                            (P.s.: Nenhuma regra minha a você pode ser aplicada. Você é muito diferente. Sabe aquela coisa de ser irredutível? Você é assim. E eu tenho um medo imenso de a vida nos atacar. Sei lá. De eu não ser eu. E eu fazer de tudo pra que você se livre de mim, porque eu não me acho uma companhia muito boa... Amo você.)

Samurai



Eu amo vencer. Adoro os obstáculos que existem para isso. Mas, odeio as coisas que me surpreendem. Não é um ódio. É medo. A direção(e o sentido e sentimento) que as coisas tomam. A forma como elas andam tão rápido e acabam correndo. Eu dizia: “Não preciso de ninguém para cuidar de mim. Isso me deixa sufocada. E impotente.” Eu gosto de uma coisa constante: estar sozinha. Assim eu sofro menos, já que nada muda, fica todo tempo igual. Mas, quase toda a vez, o que eu quero para mim não é o que realmente "quero". Não é  querer, é medo de sofrer.
Eu sou uma pessoa muito desastrada. Eu faço de tudo pra me acabar. Pra me deixar mal. Pra eu poder largar as coisas que eu mais amo. Exemplo: desenhos. Nunca achei que eu era uma desenhista bacana, mas eu desenhava e tal. E parei de desenhar pois “eu não vendo a minha arte, ela é do mundo”. Atualmente, não estou fazendo mais isso(desenhar), e o mundo continua igual.
Eu tenho tanto temor de ser insuficiente ou excessiva. Eu gosto do estrago, eu amo o modo como uma vida pode se deslocar e fazer outra vida ser Vida. E a primeira se tornar tão mas tão preenchida. Só que eu “passo o dia com o celular na mão esperando qualquer coisa, querendo me sentir mais próxima, e ficando cada vez mais encucada, insegura, triste, fechada, presa, longe, sem sentido”... É como se tudo que eu faço não é bom para mim. Eu sou muito controladora, gosto de tudo perfeito e de tudo “como eu quero que seja”. Se eu pudesse eu parava o mundo e ia moldando as situações, as coisas, as pessoas do modo como eu quero. Mas eu me esqueço daquela música da Legião Urbana: “Só daria certo aos dois que tentam.” Eu amo Legião. Eu amo você mais que Legião, e mais que tudo. Mas, eu sou retardada.
Mesmo não havendo nenhum problema, pra mim existe. Eu sei que é da minha cabeça isso tudo, e também sei que eu não deveria pensar nisso, nem achar que o problema é eu. Mas, o problema está comigo. E eu queria você aqui comigo. Talvez fosse a mesma coisa, porque eu sou uma coisa horrível. Eu acredito em você, e em tudo que você é, fala, sente... Mas, eu me sinto “estranha”, como se “viesse de repende um anjo triste perto de mim”. Eu não quero te perder, e não vou. Nunca vou desistir de você e de mim, porque nós somos tão eu. Eu detesto(e amo) ser vencida pelo amor(obrigada Djavan, hahaha).