Coube a eu entender que todas as vezes que eu
Usei de boa educação, fechando-me, mas abrindo o armário à
Zelda, nada mudou
Apenas ficou mais estranho.
O sol se pôs.
terça-feira, 25 de dezembro de 2012
.
Estava tentando conviver com isso, viver com você mas sem indiferente. Tentar, pelo menos. "Estamos trabalhando".
PQP.
Ontem fiquei feliz, mas andei com medo na rua.
Hoje ando sem medo, mas não estou feliz.
Como vou olhar para as nuvens? Pras réstias de sol?
Eu não espero nunca saber.
Estou estranha. Sentindo frio.
Eu sei quem é você.
Hoje ando sem medo, mas não estou feliz.
Como vou olhar para as nuvens? Pras réstias de sol?
Eu não espero nunca saber.
Estou estranha. Sentindo frio.
Eu sei quem é você.
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
Esta saudade
É a do futuro. Fico aqui o dia
inteiro, cheiro perfumes na rua e imagino que seria o dos meus lençóis. Fecho
meus olhos e me lembro: você na praia, um cachorro, gatos. Não, nada disso. Criamos
sonhos, não animais. Você na praia e eu de longe, observando, vislumbrando-me
de cada cílio seu sendo fechado e aberto, enquanto você me dá aquele sorriso, o
de sempre, o da manhã, o de depois do banho. O do sofá. O após o time fazer vários
gols.
Olho para o céu, vejo seus olhos.
Na placa de trânsito, nas propagandas de coisas. Aquelas coisas que você me
diria no futuro próximo que já sinto falta.
Bruna Caznok.
Imagem por Francisco Caznok.