sábado, 29 de março de 2014

O que vai me fazer voltar a viver?



É tão engraçado o jeito como todas as pessoas são iguais(ou bem parecidas). Acontece algo e já tão, tipo: “Ai, eu quero morrer.” (Eu estou/sou assim.) Sinto-me como Macabéa - mas sou mais bonita que ela – quando a atropelaram(só que tirando a parte em que o cara ficou apaixonado por ela. Tá ficando engraçado isso e, não era para ser. Inclusive eu estou digitando e pintando as unhas, e não estou preocupada em sujar o teclado do notebook) e ela viu uma libertação! Sim, cheguei ao ponto que eu queria, é assim que estou me sentindo. Sabe, “eu gosto tanto de parafuso e prego, e o senhor?” Na verdade, não gosto, não. Mas, eu utilizo. E é tão ruim saber que mesmo eu não gostando nem um pouco do prego e do parafuso, eu vou ter que viver com eles. Tipo, não viver, nem ver, sentir e sofrer. Chego lá, e sem querer me espeto pendurando uma moldura. Igual fiz agora pouco com alicate de unhas, e quase tirei meu dedo fora. E eu só não vou ver mais um quadro pendurado com um prego(parafuso acho que não é usado para isso) quando eu não puder mais usar minha máquina de escrever(eu tenho uma). Ou quando eu não puder ver um dia azul, enquanto o outro lado está com chuva. Ou quando eu não conseguir mais escutar um barulhinho que descobri ontem que estimula a memória. E também não pensar na Lynn(e no idiota do Sagan). “O que é bom a vida dá, pra depois poder roubar e morrer de rir ao ver que você não tem mais.”

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