domingo, 5 de janeiro de 2014



Eu vou ficar escrevendo até me cansar. Então, eu gosto muito do seu sorriso e da maneira como você fala “queres” ou “quiseres”. Mas, mais do que isso, muito mais, eu gosto da maneira como eu fico ouvindo Meu Sol. Como eu fico mais retardada do que o normal. Tipo, podem falar do que quiserem comigo, eu não vou nem escutar, porque eu estou pensando em você. Nada me atinge de um modo que me faça mal. Porque virou rotina, virou “meu ofício viver bem”.
Mas, eu não sei o que vai acontecer amanhã. Eu tenho um medo miserável do futuro(e de muitas outras coisas), e eu sei que o sol nascerá de qualquer jeito. Eu amo o sol. Você é meu sol. E eu virei tão melosa. Tão estranha. Eu realmente não sei do que eu gosto, das coisas(você sabe disso). Mas eu tenho certeza que você é um Amor. Desde sempre tenho esse sentimento. Da primeira vez que a gente ficou “meu amor, lalala... Você é um Amor. Sabe amor? Você é isso!”, e eu já tinha ficado toda esquisitona. “Será que vai dar certo? Eu nunca vou falar dos meus sentimentos, pois sempre que me declaro eu caio num buraco e é difícil de sair de lá. Porque eu me apego a ilusões que crio, a coisas que nunca existiram, e nem nunca vão acontecer. Tudo é muito complicado!” Com você as coisas não são complicadas, isso que me deixa amedrontada. Eu não tenho porra nenhuma de ilusão, porque eu amo você e tenho certeza disso. E eu tenho muito medo de tudo sair do “controle“ e voltar a ser apenas um sonho bom, mas que eu vou acordar. 
                                                                                                                            (P.s.: Nenhuma regra minha a você pode ser aplicada. Você é muito diferente. Sabe aquela coisa de ser irredutível? Você é assim. E eu tenho um medo imenso de a vida nos atacar. Sei lá. De eu não ser eu. E eu fazer de tudo pra que você se livre de mim, porque eu não me acho uma companhia muito boa... Amo você.)

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