sábado, 9 de novembro de 2013

Desde quando você se foi


             Estou escutando uma música da Fresno, agora(ótimo gosto o meu, ultimamente). E pensando no que me deu. Nunca mais vou poder falar com você. Eu tô falando? Estou? Não. Estou falando com você. Você que ainda não conheço e tanto aguardo. Você que agora peço que venha. Falo para mim, toda a noite que você vai aparecer na minha vida. (E fico lembrando de você, e vendo que isso não está certo. Assisto um filminho, aquele lá! Que coisa triste?! Ando tão alegre que acho que já fiquei louca... Acabando o texto com um Strike básico.)
***
Tem tantas coisas que queria ter te dito. E – depois disso tudo(disso. Tudo) – não tenho nada a dizer... Tava ouvindo Janta perto do Olga, e andei na rua bem devagar, querendo que algo acontecesse. O que ocorreu, na verdade, foi um carro parando pra eu passar. Daí fui escolher cortinas novas, lavar elas. Deixar tudo claro limpo. Limpar a casa. Esquecer você. Olhar uma mísera tempestade e olhe: Só pensar na cortina secando no varal. Que vai molhar. Correr, chegar lá e já a terem recolhido. Foi assim.

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