Eu estava aqui sentada com os pés
na cabeça e as mão num vazio sem nada, tentando - quem sabe - "fazer
estrela". Você me disse que ia me ensinar, e não o fez. Você falou tanta
coisa. Eu só escutei e ri, porque eu estava tão amarga. Eu fui amada e
chorava por não poder tocar violão nem guitarra, porque eu era pequena.
Eu fui mesquinha dizendo para você, só no fim, o que eu queria. Eu não
falei o quanto eu tinha medo, e eu tremia só de pensar que eu já passei
pela mesma rua que você, e/ou você anda na minha rua todos os dias.
Eu queria poder fechar os olhos e saber que você pensa em mim. Que você
sente frio e imagina eu lá, te erguendo, te guiando para subir escadas.
Mas eu só te jogava no precipício... Eu ando sentindo tanta felicidade,
entretanto, hoje estou com uma dor de cabeça consolando a minha dor na
barriga. Tinha água no meu ouvido até ontem...
Meu bem, se puderes eu te peço apenas uma coisa: não sinta o que eu
estou sentindo por você e por mim, nesse momento. O nós tá mais presente
agora do que antes. Eu não tenho para quem cantar. Eu não posso mais
jogar meu mundo na cabeça de ninguém. Você é um desconhecido que eu não queria ter conhecido, mas eu precisava, para saber o quanto eu não te sustento. Você caiu? (Não.)
Eu tento ser alguém que eu não sou. Eu mudei tanto... Eu não lembro mais do teu nome.Você ainda é amor.
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