Querer descobrir sonhos alheios,
voar entre cada cílio e fechá-los, arrancá-los. Não os sonhos, os cílios.
Desdobrando assim cada tapete que me separa do longe. Esvaziando a mente,
pensando em uma só coisa. Perseguindo todos os invernos que forem necessários.
Atenciosamente enaltecendo alguns resquícios do presente; unindo uma molécula
de água a outras. Subindo os degraus da Lua. Sentindo o cheio das nuvens de
chuva e dos livros antigos. Posicionando o meu olhar em direção a você.
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