segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

     Eu ando tão desprezível para falar de mim mesma. Hoje eu senti algo que experimentei há uns 2 anos. Naquele tempo eu estava dançando lendo uma coisa no jornal. Eu estava feliz por ouvir o que eu gostaria de escutar. Foi bom? Nem lembro mais. Eu me recordo, mas deixe lá com quem o guardo(passado). 
     Eu ando pelas ruas, ou saio por aí, eu estou num lugar e eu sou eu mesma. Sou. Só que eu estou me amando muito. Tipo, me olho no espelho e falo algo que eu(eu? Não! Agora não mais) desaprovaria. Como: "Que vontade de sair e ir em qualquer lugar, com qualquer pessoa, e eu vou estar estupidamente feliz." Preferia andar sozinha, agora quero quanto mais pessoas melhor. Para assim, poder inundar os outros do que eu estou sentindo.É algo conflitante, esmagador. E, ao mesmo tempo, libertador, universal, clichê. 
     Eu poderia ficar mais de uma hora pensando em lugares que percorremos e percorreremos(ainda), só que eu não quero ficar moldando isso. Eu fecho meus olhos e abro os seus.

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