sexta-feira, 20 de julho de 2012

#4


Angelo pensava que poderia ter algo nele
Sempre eu colocava seu nome e faltava um circunflexo.
Sabemos que era negra a pele dele
Com isso ele ficava perplexo.

Senhor feudal,
Liberdade condicional.
Nunca vou trocar por outro que não saiba acender a luz.
É a inteligência dele que nos cativa e seduz.

Ultrajante desinteressante,
Dançarino de valsas canhotas.
Impertinente, renitente.

Muito Raul para pouco Anginho,
É assim a sua vida.
E aí, oi, gatinho? 


Poema dedicado a Ang.

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