Eu passeava no parquinho
Embalava-me na balança,
Sentia aquele pouquinho
Que me elevava o ser, uma criança.
Sei, hoje tenho a lembrança,
Não disso e nem daquilo,
Até certa repugnância,
Do futuro que me lança
Num dia que me recordo o que é sensillo.
Por mim mesma
Faço-me porta...
É bobo, mas amo ser uma lesma.
Nada ao certo me importa,
Eu me sinto tão morta,
Torta.
E o riso da pequena música volta.
Bruna Caznok
6 comentários:
Belo pôema Bruna!
Singelezas sempre me conquistam.
Muito bom!
Que poema mais detalhista e lindo.
Cada traço, linhas fechadas, cortes lindos.
Parabéns.
Obrigado por participar da nossa corrente!
poema me traz alegria.
Tempos que passam e nos marcam com sensações.
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