domingo, 26 de agosto de 2012


Sempre tive isso, desde criança, de querer mudar o mundo sem os outros saberem.

Queria que ninguém soubesse que eu existo.
Só que eu sei que uma criança não morreu mais de algo que morreria só porque eu fiz a cura. Ou, um cara lá no longe está vendo uma pintura minha e lembrando de algo; vivendo melhor por causa de algumas palavras minhas.

***

Vou lá e pulo. Corro e entro no parquinho. Balanço-me na balança, não a da vida. Aquela simples, velha, que já nem me sustenta mais.


Bruna Caznok.

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