Sempre tive isso, desde criança, de querer
mudar o mundo sem os outros saberem.
Queria que ninguém soubesse que eu existo.
Só que eu sei que uma criança não morreu mais
de algo que morreria só porque eu fiz a cura. Ou, um cara lá no longe está
vendo uma pintura minha e lembrando de algo; vivendo melhor por causa de
algumas palavras minhas.
***
Vou lá e pulo.
Corro e entro no parquinho. Balanço-me na balança, não a da vida. Aquela
simples, velha, que já nem me sustenta mais.
Bruna Caznok.
Nenhum comentário:
Postar um comentário