Tocou, bateu, na minha campainha, não sai da minha cabeça, é aquilo que ficou mesmo(mesmo eu querendo que saia dali).
Dia
desses falei em um café, e nem foi para mim mesma, sobre meus textos, como se
eu fosse uma grande escritora, me
fazendo, igual o senhor LSD. Porém, todas as vezes que eu disse, fiquei me
imaginando o querido Salvador Desesperado*, dando autógrafos às pessoas que nem
sabem quem realmente é você, só fazem isso para chutar sua barriga e quebrar
seu nariz.
Mas,
tudo bem, sobre o que era o textículo
mesmo, hein, Ruiva? Ah, dentro do meu quarto eu imaginava meu ex-colégio, é
triste pensar em ser “ex”, entretanto, é, né? Inclusive, ando mastigando bem devagar os
alimentos, para assim aproveitá-los mais. Lá, na escola, eu nunca fui inteira –
mesmo parecendo ser -, era pobre* na verdade. Se eu tivesse um capacitor de
fluxo, nem usaria. Eu com 12~13 anos era a mocinha mais linda do Universo.
De
vez em nunca dá uma vontade imensa de ser professora, o problema é que eu não
sou mais criança(do pior jeito), pelo simples ato e fato de cheirar a arte, até
em Marte... Há pessoas que não conseguem se desligar da seus respectivos
colégios, porque lá é tudo e assim se tornam profissionais que lecionam, para
assim ficarem por ali, vivendo bem, estar entrando e saindo sempre daquele
ambiente mágica(“explode uma garrafa térmica” Boom!).
Eu não, prefiro ser isto, nada e
tudo, pegadas feitas lá no futuro, mas vistas no passado, ter perguntas
respondidas depois de anos. Digo: “Sim, sinhô”. Eu nem sou eu mais, há muito tempo. Ouço ainda cânticos cantados por contos de
ruas iluminadas por extintores pintores e cantores.
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*Johnny Marinville, personagem da obra Desespero, de Stephen King.
*”Meu coração é tão tosco e tão pobre, não sabe ainda os caminhos do mundo...” Ouvir no Recreio é tão bom.
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*Johnny Marinville, personagem da obra Desespero, de Stephen King.
*”Meu coração é tão tosco e tão pobre, não sabe ainda os caminhos do mundo...” Ouvir no Recreio é tão bom.
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