Coçando a minha mão no canto da
tela do computador eu me lembrei de você. Olhando para minhas mãos, teve o
mesmo efeito. Vendo a minha franja crescida eu me recordo de antes. Eu não
mudei. Talvez um pouquinho. Bebi aquele restinho de conhaque que fazia você se
sentir menos pozinho, sozinho. Eu nunca te entendi. Acho que sempre te busquei.
Lembro-me do: “O que é que eu vou fazer? Meu deus! Ele está aqui e ele fala
comigo(será que coloco as minhas botas e o cardigan vermelho?).” Se eu quiser,
posso conversar com você. Eu não quero.
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